quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Caracteristicas da MPB

Rock Nacional (O BRock dos Anos 1980)O rock brasileiro da década de 80 é também considerado por muitos como pop
rock nacional dos anos 80. Foi um movimento musical que surgiu já no início daquela
década. Ganhou o apelido de BRock do jornalista Nelson Motta. O BRock se
caracterizou por influências variadas, indo desde a chamada new wave, passando pelo
punk e pela música pop emergente do final da década de 70. Em alguns casos, tomou
por referência ritmos como o reggae e a soul music. Suas letras falam na maioria das
vezes sobre amores perdidos ou bem sucedidos, não deixando de abordar é claro
algumas temáticas sociais.
O grande diferencial das bandas deste período era a capacidade de falar sobre
estes assuntos sem deixar a música tomar um peso emocional ou político exagerados.
Fora a capacidade que seus integrantes tinham de falar a respeito de quase tudo com
um tom de ironia, outra característica marcante do movimento.
Tudo começou com o aparecimento de bandas como a Gang 90, seguida por
sua contrapartida carioca, a Blitz e seu grande sucesso "Você não soube me amar". O
auge da Blitz aconteceu em 1985, no show do Rock in Rio. Liderada por Evandro
Mesquita, a banda tinha como característica marcante as performances teatrais no
palco, que se tornaram grandes brincadeiras responsáveis pela animação coletiva do
público que comparecia aos shows.
Outro marco importante do BRock foram os shows no “Circo Voador”, local que
se tornou o berço de várias bandas que estouraram naquela época, revelaram
Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, Gang 90, Barão Vermelho,
entre outras. Destas, as que tiveram mais destaque (e continuam tocando e fazendo
relativo sucesso até hoje) são os Paralamas, Kid Abelha e Barão Vermelho.

Novas Tendências da Música Popular Brasileira

FUNK CARIOCA
O funk carioca, diferente do norte‐americano, é um tipo de música eletrônica
originado nas favelas do Rio de Janeiro, derivado do Miami Bass, devido à sua batida
rápida e aos vocais graves.
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes ‐ até então, realizados nos clubes
dos bairros das periferias da capital e região metropolitana ‐ expandiram‐se a céu
aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a
aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge DJ
Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganhou grande apelo dentre os marginalizados ‐ as
músicas tratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza
das favelas. Há ainda os funks chamados de “proibidões”, cujas letras que exaltam o
crime organizado (tráfico de drogas) ou tratam de temas pornográficos.

MANGUE BIT (MANGUE BEAT)
Mangue beat (também grafado como mangue bit) é um movimento musical
que surgiu no Brasil na década de 90 em Recife que mistura ritmos regionais com rock,
hip hop, maracatu e música eletrônica.
Esse estilo tem como ícone o músico Chico Science, ex‐vocalista, já falecido, da
banda Chico Science e Nação Zumbi, idealizador do rótulo mangue e principal
divulgador das idéias, ritmos e contestações do Mangue Bit. Outro grande responsável
pelo crescimento desse movimento foi Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A e
autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992, intitulado "Caranguejos com cérebro".

A CENA DOS BLOCOS SHOW
No final dos anos 1990, começa a surgir um movimento de revitalização do
carnaval carioca, com a profissionalização de blocos que passam a formar batuqueiros
dentro de uma concepção inspirada na aprendizagem dos mestres de bateria das
Escolas de Samba.
O pioneiro nesse processo é o MONOBLOCO. Com formação de escola de
samba, o grupo carnavalesco – criado no ano 2000 pelo grupo Pedro Luís e A Parede ‐
mistura samba, batucada coco, funk e charm. Sai com uma bateria de cerca de 120
batuqueiros, comandados pelo maestro Celso Alvim.
A partir daí foram surgindo muitos outros blocos como o Bangalafumenga, o
Empolga às 9, o Quizomba, o Cordão do Boitatá, o Mulheres de Chico (grupo só de
mulheres que interpreta somente músicas de Chico Buarque) e a Orquestra Céu na
Terra, que toca marchinhas do passado e do presente.

Inovação na MPB

Ricardo Herz com Dominguinhos
A vida é mutável. E como tudo na vida também é, não poderia ser diferente com a música. Com o passar dos tempos, aspectos vão se modificando e ganhando uma nova roupagem, uma nova linguagem, um novo público alvo e novos caminhos para seguir.
A Música Brasileira assumiu um caráter bem variado. É fácil notar as mudanças e como elas ocorreram. Tudo aconteceu de forma graduada e sutil, para que aos poucos todos fossem percebendo as inovações, mas não estranhassem. De uns tempos para cá, novos ritmos passaram a embalar os brasileiros nas suas festas, nas suas reuniões, no seu descanso, mostrando as boas novidades que surgem a cada dia no cenário musical brasileiro. Foi justamente isso que aconteceu com a música popular brasileira, a conhecida MPB.
A transição para a década de 1970 foi marcada pelo surgimento da Música Popular Brasileira. A MPB é resultado de uma mistura de povos e costumes. Nossa música tem sua origem nos rituais indígenas, na dança africana e nas tradições européias. Essa grande miscigenação garantiu características marcantes a uma música cheia de história que retrata um povo criativo e feliz. Com influência de outros ritmos como o rock e o samba, a MPB teve grande difusão no cenário musical.
Lenine e Yusa
Fazer refletir , pensar. Talvez toda música devesse embutir essa missão, mas o fato é que, naqueles anos, no Brasil, a MPB se encarregou disso, e, após o golpe militar, as referências à ditadura, à desigualdade social e a temas de apelo popular, como reforma agrária, mortalidade infantil entre outros, apareceram em suas letras e mesmo nos seus arranjos, ora de forma explícita, ora de maneira velada, por meio de metáforas que foram tão bem trabalhadas pelos compositores.
A música brasileira cresce, evolui e se transforma, alcançando o mundo todo com a alegria a diversidade típica de nosso povo. A nossa nova música é completamente fragmentada, com recursos estrangeiros, ritmos internacionais e letras mais incisivas. E finalmente na nova MPB que continua misturando música erudita com samba, com eletrônico, com forró, com violão e voz, mas de uma forma mais melódica e agradável dando uma personalidade nova ao estilo velho, onde a Bossa Nova entra em perfeita harmonia com o Rock paulera. A música tem se adaptado aos nossos ouvidos e nós temos nos adaptados às suas diferenças que só tem feito bem aos nossos costumes inovadores. A MPB é um bom exemplo disso, fazendo sucesso em muitas partes do mundo.

Música Popular Brasileira Contemporânea

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Histórico da MPB


Música popular brasileira, referência de nossa identidade cultural e cenário de grandes manifestações, é parte da nossa história e vai mudando e se atualizando de acordo com a mesma. Embora críticos afirmem que na década de 90 houve queda na qualidade, já que a mesma foi feita para contentar a grande massa, o que se percebe é o surgimento de um número considerável de artistas talentosos. Considerada anos de massificação do sertanejo ou country, os anos 90 são também marcados pelo rocky, punk, new wave.

O século XXI começa com sucessos de rock nacional em que a temática é fortemente urbana e voltada para temas sociais, juvenis e amorosos. A música jazzística foi mesclada ao ritmo assim como canções clássicas. Do nordeste grandes nomes surgiram manipulando sons da natureza e exaltando o regionalismo nordestino. Multinstrumentista e compositor, Egberto Gismonti foi responsável pela fusão de estilos vinculados ao rock utilizando elementos brasileiros regionais, indígena e nordestino. A musicalidade negra veio até nós através de nomes que retratam múltiplas identidades culturais.

Principais Intérpretes Contemporâneos


Podemos afirmar que a música popular brasileira nesses últimos anos sofreu profundas modificações, Os nossos grandes nomes ainda são aqueles oriundos dos anos 60 e 70. Em que pese a renovação constante, que passa nosso cancioneiro, com a cada dia surgindo novos artistas e predominância de ritmos novos como a Axé Music, o Pagode, o Sertanejo (ou breganejo), Funk, Rap e muitos outros, o que se nos tem mostrado através da mídia é muito desalentador e nos remete a um futuro incerto.
Sendo construída com inúmeras influências , a música brasileira foi sendo concebida com influências fortes, entre elas :A cultura indígena que envolvia danças rítmicas, sobretudo nos festejos religiosos, e a fusão entre música e dança era uma forma de celebração e culto de suas próprias crenças. Os sons da natureza se faziam presentes na música indígena, que por sua vez procurava mimetizar os sons de aves e animais silvestres.Da cultura portuguesa que trouxeram para o território muitos instrumentos europeus, dentre os quais alguns são de importância fundamental nas sonoridades de alguns estilos da música popular brasileira produzida até hoje, tendo sido incorporados à tradição musical popular fundamentalmente brasileira.


Entre estes instrumentos contam o cavaquinho, o violão e a viola. Por outro lado, outros instrumentos foram trazidos pelos colonizadores lusos: os instrumentos de sopro como o trombone de vara e o clarinete, além de instrumentos de percussão como o pandeiro, e também outros instrumentos melódicos/harmônicos a sanfona e o piano, além de muitos instrumentos utilizados na música erudita, como os instrumentos de arco.
O piano foi um instrumento que, inicialmente, figurava apenas nos meios da corte portuguesa que se transferira para o Brasil, difundindo-se mais tarde nas casas das famílias burguesas, sendo elemento-chave dos saraus familiares.
foi a contribuição do negro africano, que migrou forçadamente para o Brasil na condição de escravo, sob o jugo colonizador escravocrata. Apesar disto, o negro africano soube conservar e cultivar muito de sua cultura de origem, incorporando nas tradições brasileira suas danças, seus ritmos e as sonoridades de suas canções
A contribuição africana para a música brasileira foi ainda mais além, com a incorporação de seus instrumentos bastante característicos, eminentemente de percussão. Dentre estes instrumentos estão, por exemplo, o berimbau, a cuíca, o reco-reco, os atabaques. As sonoridades destes instrumentos foram, a partir daí, largamente utilizadas na canção popular do Brasil, constituindo então uma das chaves da nossa música.

Adriana Calcanhoto “Rasque as minhas cartas e não me procure mais...”

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Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965), mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.
Recentemente ampliou sua atuação em um álbum para crianças, o Adriana Partimpim (2004), com o qual obteve grande sucesso em espetáculos e pelo qual ganhou o prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil.
As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, rock, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.


A vida artística iniciou-se em bares de Porto Alegre, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na av. Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão
m Março de 2011, após Adriana lança o álbum O Micróbio do Samba, dedicado ao samba, o álbum é composto por canções escritas pela própria Adriana, duas canções já haviam sido gravadas por outras cantoras, "Beijo sem" por Teresa Cristina e "Vai saber?" por Marisa Monte

Ana Carolina “Mas toda vez que eu procuro uma saída acabo entrando sem querer na tua vida”


Ana Carolina Souza (Juiz de Fora, 9 de setembro de 1974) é uma cantora, compositora, arranjadora e instrumentista brasileira.
A sua influência musical vem do berço. Sua avó cantava em rádio, seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira Chico Buarque, João Bosco, Maria Bethânia; na sua preferência internacional destaca-se Nina Simone, Bjork, Madonna e Alanis Morrissete. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares de sua cidade natal.
Com a finalidade de fazer da música uma profissão, Ana deixa o curso de Letras e segue para o Rio. Em um show no Mistura Fina, Luciana De Moraes (filha de Vinícius de Moraes) encanta-se com a sua voz grave e cheia de melodia. Resultado, em apenas 15 dias, a jovem e promissora cantora assinou um contrato com a bmg.
Assim, em 1999, chega ao público de todo o Brasil o CD "Ana Carolina". O CD é uma verdadeira obra de arte, resgasta os clássicos antigos da MPB ("Beatriz", "Alguém me disse" e "Retrato em branco e preto" de Chico Buarque) passa pelo Pop de Lulu Santos ("Tudo bem") e revela Ana Carolina como compositora ("A canção tocou na hora errada", "Trancado", "Armazem" e "O avesso dos ponteiros") e também a Totonho Villeroy ("Garganta" e "Tô saindo"), que passa a ser o seu grande parceiro em composições. Foi através desse CD que Ana Carolina foi indicada ao Grammy Latino.
O segundo álbum, “Ana Rita Joana Iracema e Carolina” também foi um sucesso. Lançado em 2001, o nome do disco faz referência às músicas do cantor Chico Buarque, ídolo da artista mineira. Esse disco revela toda a sensibilidade e irreverência da cantora ao apresentar hits como “Quem de nós dois” e “Ela é bamba”.


“Estampado” é o terceiro disco de Ana Carolina. Nesse CD de quinze faixas, encontra-se uma mescla de ritmos que confirmam a originalidade do seu trabalho. A personalidade forte e marcante que a cantora carrega são facilmente detectadas em treze canções de autoria própria.
O quarto trabalho de Ana Carolina é um disco que reúne canções de sucesso dos três primeiros. “Perfil” apresenta os maiores sucessos de Ana Carolina, com as músicas que até então marcaram sua carreira. Assim, ela lança mais um disco de destaque entre os já consagrados cantores da música popular brasileira.
Durante o projeto Tom Acústico de 2004, o show entre Ana Carolina e o cantor Seu Jorge rendeu um CD e DVD, intitulado "Ana & Jorge", que só foram lançados pela gravadora Sony no ano seguinte e obteve ótima receptividade pelo público e críticos musicais. A música "É Isso Aí (The Blower's Daughter)" atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso. A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A presença da cantora e multi-instrumentista como única representante da área musical deixa o programa ainda mais interessante.
Ao longo da carreira, Ana Carolina ganhou muitos prêmios; o mais recente foi o prêmio Multishow 2006, nas categorias Melhor Cantora e Melhor CD (pelo trabalho “Ana & Jorge”).No final de 2005, a cantora se revelou bissexual gerando polêmica e atraindo uma série de novos fãs do publico GLBTS e lançou seu 6º álbum, “Dois Quartos”, com dois CDs, o 1º chamado 'Quarto' e o 2º, 'Quartinho'. Neles, a cantora se supera, em maturidade, criatividade e, no melhor estilo 'aa', em ousadia, apresentando entre as faixas, uma em que cita o falo masculino, "Cantinho", numa letra cheia de desejos proibidos.
E, também, a música "Eu comi a Madonna", em que fala de mulheres provocantes. E para coroar o lançamento, seu álbum recebeu o selo de advertência, desaconselhando-o para menores de 18 anos, por conter tais letras 'impróprias'.


O sétimo álbum de Ana Carolina foi gravado nos dias 24 e 25 de novembro de 2007 no Credicard Hall, em São Paulo e chama-se "Multishow ao Vivo: Ana Carolina Dois Quartos". Desse álbum, destacam-se gravações recentes, como "Cantinho" e "Eu Comi a Madonna", e antigos sucessos, como *Pra rua me levar", *Rosas", *Trancado", etc.
A cantora ainda canta três novas canções: *Eu Que Não Sei Quase Nada Do Mar" (Maria Bethânia), *Cabide" (Mart'Nália) e *Três" (Marina Lima), totalizando 26 músicas, sendo que 15 vão para o CD. Ana Carolina canta e toca *É Isso Aí (The Blower's Daughter)" ao piano. O DVD inaugura o selo próprio da cantora, o Armazém. *Dois Quartos" venceu o Prêmio Multishow 2008 na categoria Melhor Show.

Arnaldo Antunes “Não quero morrer pois quero ver como será que deve ser envelhecer”



ARNALDO ANTUNES, nasceu em (São Paulo, 2 de setembro de 1960) é um músico, poeta, compositor, vj e artista visual brasileiro.[1]
Em 1978 ingressou em Letras da FFLCH-USP, onde seguiria o curso de Lingüística, não fosse o sucesso dos Titãs lhe tomar todo o tempo entre shows, gravações, ensaios, turnês e entrevistas.
No dia 13 de novembro de 1985, foi preso, juntamente com o colega de Titãs Tony Bellotto, por porte de heroína. Arnaldo passou 26 dias preso e foi condenado por tráfico de drogas. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa "O Pulso", música originalmente gravada no álbum Õ Blésq Blom, de 1989.
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro.


Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do ex-Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992.É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não vou me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por artistas como

Carlinhos Brown “Por isso então dá-me tua mão”


Carlinhos Brown, nome artístico de Antônio Carlos Santos de Freitas, (Salvador, 23 de novembro de 1962) é um cantor, percussionista, compositor, produtor e agitador cultural brasileiro. Na Espanha também é conhecido como Carlito Marrón.
eu nome artístico consta ser uma homenagem a James Brown e H. Rap Brown, líderes da música negra da década de 1970, ídolos do funk e da soul music. Foi iniciado na música através de Osvaldo Alves da Silva, o Mestre Pintado do Bongô. Seus primeiros instrumentos, que marcariam toda sua carreira e estilo musical, foram os de percussão, com aprendizado e desenvolvimento das células rítmicas provenientes dos terreiros de candomblé.
Em 1979, tocou na banda de rock Mar Revolto, em sua primeira gravação profissional. Carlinhos tornou-se um dos instrumentistas mais requisitados da Bahia no início da década de 1980. Em 1984 tocou na banda Acordes Verdes, de Luiz Caldas. Foi um dos criadores do samba-reggae e, em 1989, fez parte da banda de Caetano Veloso no disco Estrangeiro. Nesta participação, sua composição "Meia Lua Inteira" fez muito sucesso o Brasil e no exterior. Ainda em em 1985, o próprio Luiz Caldas gravou “Visão de Cíclope”, primeira composição de Carlinhos Brown e um dos sucessos mais tocados nas estações de rádio de Salvador.
Em seguida, surgiram “Remexer”, “O Côco” e “É Difícil”, composições suas interpretadas por outros artistas, que lhe renderam o troféu Caymmi, um dos mais importantes da música baiana. Participou também de turnês mundiais com João Gilberto, Djavan e João Bosco.
Na década de 1990, projetou-se nacional e internacionalmente como líder do grupo Timbalada. Este grupo reuniu mais de cem percussionistas e cantores, chamados de "timbaleiros", a maioria jovens pobres do bairro do Candeal, onde nasceu o compositor. Atualmente, não toca mais regularmente com esta banda, mas Brown continua a ser o mentor e produtor do grupo, em todos os catorze álbuns que a banda lançou até hoje. Em 1993, o álbum homônimo na banda foi indicado pela revista Billboard como "o melhor CD produzido na América Latina".
Extremamente ligado à cultura afro-brasileira e ao carnaval da Bahia, ém dos grandes fornecedores de matéria-prima para os intérpretes dos trios elétricos. Diversas músicas suas foram campeãs do carnaval de Salvador, com destaque para “Dandalunda”, com interpretação de Margareth Menezes, “Rapunzel”, gravada por Daniela Mercury e "Cadê Dalila", interpretada por Ivete Sangalo.


Mas a obra de Brown encantou diversos outros artistas da Música Popular Brasileira, que registraram em seus álbuns canções compostas pelo baiano. Dentre eles, estão alguns nomes da mais fina flor da MPB. Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Marisa Monte, Nando Reis, Cássia Eller, Herbert Vianna e mesmo a banda de heavy metal Sepultura são alguns dos que contam com composições de Brown em seus trabalhos.É casado com Helena Buarque filha de Chico Buarque e Marieta Severo e tem três filhos.
Carlinhos Brown teve uma infância pobre em recursos financeiros, no bairro do Candeal Pequeno, em Salvador. Mas a música sempre o aproximou das questões sociais. O músico criou vários projetos, programas e grupos musicais que modificam a vida de crianças e jovens carentes de Salvador. Através das mãos de Brown, já foram formados mais de 5.000 percussionistas que hoje se destacam tocando pelo Brasil e pelo mundo. Alguns em carreira solo, outros acompanhando grandes nomes da música mundial, como o grupo americano Stomp.


No Candeal, Carlinhos implementou o projeto “Tá Rebocado”, de urbanização e saneamento do bairro, que recebeu, em 2002, o Certificado de Melhores Práticas do Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas/UN-Habitat. Em 1994, foi fundada, por Carlinhos Brown, a Associação Pracatum Ação Social. O lugar é um centro de referência em cursos de formação profissional em moda, costura, reciclagem, idiomas e oficinas de capoeira, dança e de temáticas ligadas à cultura afro-brasileira, além de uma escola infantil. Os projetos são parceiros de instituições importantes mundialmente, como os Ministérios da Educação e do Trabalho e a UNESCO.
Pela sua trajetória de engajamento com as questões sociais, Carlinhos Brown já recebeu diversos prêmios. Dentre eles, destaca-se o mais recente, recebido na Europa. Em 2008, Brown foi agraciado com o “12 meses, 12 causas”, prêmio promovido pelo Telecinco, mais importante canal de TV espanhol.

Jorge Vercilo “Ela une o mar com o meu olhar ela só precisa existir pra me completar”


Jorge Vercilo, é formado em jornalismo mas nunca chegou a exercer a profissão. Começou na música por incentivo de sua tia Lêda Barbosa aos 16 anos[1], depois de "desviado" dos treinos de futebol no Flamengo, por uma fita cassete contendo músicas de Djavan.
Iniciou sua carreira artística aos dezesseis anos de idade, tocando em bares e em 1989 no Festival Internacional de Trovadores (INTROVESTCUR), em Curaçau, alcançou o primeiro lugar com a canção "Alegre", de sua autoria, recebendo também o prêmio de melhor intérprete. Em 1993, gravou seu primeiro CD, "Encontro das águas", lançado em 1994 pela gravadora Continental, e em 1996, lançou o CD "Em Tudo que É Belo".


Em 1997, foi indicado para o Prêmio Sharp na categoria Melhor Cantor Pop. Em 2000 lançou o CD "Leve", que o lançou ao estrelato através do hit "Final Feliz", gravado em parceria com Djavan.[2] Em 2002, lançou "Elo", cuja vendagem, alavancada pelo sucesso de "Que nem maré", de sua autoria, atingiu o montante de 250.000 cópias vendidas. Em 2003, lança o CD "Livre", que teve como grande hit do ano "Monalisa", que ocupou foi a 17ª música mais tocada do ano no Brasil, de acordo com o site Hot100Brasil. Ainda no ano de 2003, participou da gravação do álbum de Jorge Aragão, "Jorge Aragão Convida - Ao Vivo", cantando junto do poeta do samba sua composição "Encontro das Águas".
Em 2004, Jorge participou da gravação do hino "Fome Zero", ao lado de outros grandes nomes da música popular brasileira. Participou também dos DVDs ao vivo de Ivan Lins e Pepeu Gomes. Em 2005, lança, no auge da carreira, "Signo de Ar", que apesar de não ter sido muito tocada nas rádios, foi bastante promovida por meio de vários shows no [Brasil], em especial no Rio de Janeiro.
Em 2006 recebeu o Prêmio Tim de Melhor Cantor, na categoria Voto Popular. No mesmo ano lançou seu primeiro DVD ao vivo, "Jorge Vercilo AO VIVO", com uma coletânea de seus grandes sucessos e diversos parceiros na música.Recebe em 2007, novamente, o Prêmio TIM na categoria Voto Popular de Melhor Cantor. Realizou o show "Coisa de Jorge" em 23 de abril na praia de Copacabana, que reuniu alguns Jorges da música brasileira (Vercilo, Benjor, Mautner e Aragão) em homenagem a São Jorge. O CD/DVD "Coisa de Jorge" conta com canções inéditas e outros sucessos dos quatro artistas. Em novembro desse mesmo ano, lançou o álbum: “Todos Nós Somos Um”, apostando nos ritmos brasileiros e com uma novidade: Mais um “L” acrescentado ao seu sobrenome, voltando ao original de batismo.


Em 2008 grava o DVD "Trem da minha vida" e concorre ao Grammy Latino com a canção "Ela une todas as coisas", em parceria com Jota Maranhão. Em 2009 prepara seu novo disco e concorre ao Grammy Latino mais uma vez, agora na categoria Melhor Álbum de Música Popular e Música Popular Brasileira, com "Trem da Minha Vida".Em 2011 lança seu novo disco "Como Diria Blavatsky"

Lenine “Um pouco mais de paciência...”


Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine, (Recife, 2 de fevereiro de 1959) é um cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e músico brasileiro.Ocupa a cadeira 38 como acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Letras
Filho de um velho comunista e de uma católica praticante, criou-se porém uma espécie de détente na família. Até os 8 anos, os filhos eram obrigados a ir à missa com a mãe. Depois disso, ficavam por conta do pai: Marx era leitura obrigatória. Aos domingos, ouvia-se música de todo tipo - canções napolitanas, música alemã, música folclórica russa, Glenn Miller, Tchaikovsky, Chopin, Gil Evans, e mais tarde, Hermeto Pascoal e os tropicalistas.


Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 1970, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para música no Recife. Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para Santa Teresa.
Lenine teve seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia e muitos outros.
Produziu "Segundo", de Maria Rita; "De uns tempos pra cá", de Chico César; "Lonji", de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e "Ponto Enredo", de Pedro Luís e a Parede.
Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de "Caramuru, a Invenção do Brasil" que depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de "Cambaio", musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.


Lenine ganhou dois prêmios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal"; e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com a música "Martelo Bigorna".

Lulu Santos “Vamos nos permitir...”


Luiz Maurício Pragana dos Santos (Rio de Janeiro, 4 de maio de 1953), simplesmente conhecido como Lulu Santos, é cantor, compositor e guitarrista brasileiro. Lulu já vendeu mais de 7 milhões de discos, tem 16 #1 singles no Brasil e 29 canções entre as 10 mais tocadas.Filho de pai militar, começou a tocar aos doze anos de idade, formando uma banda inspirada nos Beatles chamada de Cave Man. Contrariando o desejo de seu pai, de que também se tornasse militar, foge de casa antes de completar o colegial, percorrendo o Brasil com hippies. Aos dezenove anos tocava no grupo Veludo Elétrico com Fernando Gama e Paul de Castro. Um ano depois, Lulu e Lobão formam a banda Vímana, da qual saiu por não concordar com os rumos que a banda acabou seguindo. Após trabalhar como músico freelancer, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo.


Antes de virar músico trabalhou como colunista em revistas como a Som Tres escrevendo comentários sobre os álbuns da época.Em 1981, assinou com a gravadora WEA e assumiu o nome de Lulu Santos, gravando "Tesouros da Juventude" em parceria com o jornalista Nelson Motta. Seguiram-se outras músicas de sucesso: em 1982 "Tempos Modernos","O Ritmo do Momento" (1983), "O Último Romântico" (1984) (cujo arranjo músical foi fortemente influenciado por uma música de George Harrison, "Greece", do álbum Gone Troppo de 1982), "Tudo Azul" (1984) "Normal" (1985), "Lulu" (1986) e "Toda Forma de Amor" (1988).
Em 1985, Lulu participa, com êxito, do Rock in Rio e dois anos depois é premiado com o disco de platina. O cantor recusa o prêmio na cerimônia de entrega por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias. Entrou em um período de crise à seguir, quando tentou aproximar o pop com os ritmos brasileiros, através dos trabalhos Popsambalanço e Outras Levadas, Honolulu e Mondo Cane. Mas, a parceria com o DJ Memê, iniciada na seqüência, alavancou novamente sua carreira com discos como Assim Caminha a Humanidade (1994). Com o gênero disco trabalhou com o produtor Marcelo Mansur em Eu e Memê, Memê e Eu (1995). Seguiram-se Anticiclone Tropical (1996), Liga Lá assumindo a produção, e o álbum foi mestrado pelo tropicalista Rogério Duprá em (1997), Calendário (1999) e o Acústico MTV (2000) em dois volumes. Em 2002 lança o disco Programa. Em 2003, foi lançado Bugalu novamente em parceria com o Dj Memê, em 2004 é lançado o MTV ao Vivo. No ano de 2005 como lançamento de seu disco, segue Letra e Música, com a turnê Popstar. Em 2007 Longplay, onde ficou 3 anos em turnê pelo Brasil e outros países, o show foi visto por mais de 5 milhões de pessoas, acompanhado de uma super banda e se utilizando do que há de mais moderno em tecnologia com paredes de led, iluminação e projeções feitas especialmente para o show, com clipes interativos.


No final de 2009 flerta com o samba novamente no álbum Singular recheado de canções pop no melhor estilo que o consagrou. Em meados de 2010, em comemoração aos seus 30 anos de carreira solo, aos 20 anos da MTV Brasil e aos 10 anos da gravação do seu primeiro Acústico MTV, lulu lança o seu Acústico MTV Vol. 2.

Maria Rita “Me dê um abraço, venha me apertar tô chegando...”



Maria Rita Camargo Mariano (São Paulo, 9 de setembro de 1977) é uma cantora e produtora musical brasileira, filha da falecida cantora Elis Regina e do arranjador e pianista César Camargo Mariano.
Maria Rita iniciou sua carreira com cerca de 24 anos, apesar de querer cantar desde os quatorze. O peso da carreira da mãe, bastante famosa no Brasil, influenciou o adiamento de sua obra. Segundo a própria: sempre tive a consciência de ser a única filha mulher de uma grande cantora.
Antes de se tornar cantora profissional, ela fez um estágio em uma revista para adolescentes, tendo estudado comunicações sociais e estudos latino-americanos na Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Apesar do sucesso recente, consagrou-se como novo ícone da MPB.
Ganhadora de 6 prêmios Grammy Latino incluindo Grammy Latino de Melhor Artista Revelação, também já ganhou vários Prêmio Multishow de Música Brasileira, entre outros prêmios nacionais. Maria já vendeu 1,285 milhão de CDs e DVDs, somente no Brasil
Filha de Elis Regina e César Camargo Mariano, é formada em comunicação social e estudos latino-americanos nos EUA. Maria Rita começou a cantar profissionalmente aos 24 anos. Nas suas palavras: "Sempre quis cantar. Mas a questão não era querer. Era por quê. Não gosto de fazer nada sem ter um porquê. Fica mais fácil quando você tem um objetivo, uma meta. O motivo passou a existir quando percebi que ficaria louca se não cantasse".
Antes de lançar o primeiro CD, foi a vencedora do Prêmio APCA de 2002 como Revelação do ano. Seu primeiro disco, "Maria Rita", lançado em setembro de 2003 vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo. O primeiro DVD, com o mesmo título e que foi para as lojas na primeira semana de novembro daquele ano, chegou à marca de 180 mil cópias. Ambos foram lançados em mais de 30 países, incluindo Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Inglaterra, Itália, Japão, Coreia do Sul, República Tcheca, México, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Venezuela. Maria Rita conseguiu, no Brasil, um Disco de Platina Triplo e um DVD de Diamante; em Portugal, CD de Platina.


Além do reconhecimento de público e de crítica, Maria Rita venceu, em 2004, o Grammy Latino nas categorias Revelação do Ano, Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção em Português ("A festa"); o prêmio Faz a Diferença, oferecido pelo jornal O Globo; o troféu da categoria Melhor Cantora do Prêmio Multishow; e o Prêmio Tim nas categorias Revelação e Escolha do Público. A canção "Encontros e despedidas", do seu primeiro CD, foi tema da novela "Senhora do Destino".
O aprendizado para Maria Rita se deu de maneira instintiva e informal. Segunda ela, quando era jovem, pediu que Camargo Mariano a ensinasse a tocar piano. Diante da negativa do pai, perguntou se o problema era ele não ter tempo, ao que o pai lhe respondeu que, se a questão fosse tempo, ele o conseguiria. O problema é que ele "aprendera sozinho". Segundo Maria Rita, aquele diálogo fez com que ela entendesse que deveria seguir o mesmo caminho paterno, aprender por si mesma, sem uma instrução musical formal. Apesar disso, a cantora mais tarde tomou aulas de canto, para aperfeiçoar sua técnica.
Em setembro de 2005, chegou às lojas o seu seguinte CD: "Segundo", que foi marcado pela grande polêmica dos Ipods. A gravadora da cantora na época presenteou alguns críticos musicais, com a intenção de influenciar positivamente na opinião desses críticos. O caso teve grande repercussão quando um crítico musical da Veja não aceitou o agrado, e denunciou a prática na revista. O primeiro single foi "Caminho das águas". Juntamente com a pré-venda do CD em lojas online, foi feita a venda digital do single "Caminho das águas", algo pioneiro no mercado brasileiro de discos. A grande quantidade de downloads causou congestionamento na data de lançamento.


O novo CD rendeu à cantora uma extensa turnê no Brasil, participações especiais em diversos CDs nacionais ("Forró pras crianças" e "100 anos de frevo"), shows nacionais (Arlindo Cruz, O Rappa, Os Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil e Mart'nália) e internacionais (Jamie Cullum, Mercedes Sosa e Jorge Drexler). O sucesso mundial de "Segundo" lhe rendeu, em 2006, mais dois Grammys Latinos: Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção Brasileira com "Caminho das Águas" de Rodrigo Maranhão, e mais de 50 apresentações no exterior, que obtiveram sucesso tanto com o público como com a crítica, incluindo o Montreux Jazz Festival, North Sea Jazz Festival, Irving Plaza (NY) e San Francisco Jazz Festival, dentre outros.
No dia 14 de setembro de 2007, Maria Rita lançou o seu terceiro CD "Samba Meu", produzido por Leandro Sapucahy e co-produzido pela própria cantora. O CD teve lançamento simultâneo nos Estados Unidos, América Latina, México, Portugal, Israel e Reino Unido.
Em abril de 2008, a ABPD concedeu o Disco de Platina a "Samba Meu" pelas mais de 190 mil cópias vendidas do CD. O álbum, que foi o décimo CD mais vendido em 2007, também ganhou o prêmio de "melhor CD" no 15º Prêmio Multishow de Música Brasileira.
4ª Álbum de Estúdio
Maria Rita gravou o quarto álbum de sua carreira, intitulado Elo, no estúdio "Toca do Bandido", no Rio de janeiro, durante 10 dias do mês de julho, entre um show e outro. O álbum sera lançado em 22 de Setembro de 2011, pela "Warner".
Uma das músicas é o primeiro single, "Pra Matar Meu Coração". Cantei essa música em outubro e depois disso ela nunca mais saiu da minha cabeça, diz Maria Rita. A música será lançada nas rádios dia 30 de agosto de 2011 e já está disponível na internet.
A gravação do álbum foi rápida e discreta para tentar garantir surpresa. "Elo" traz as canções inéditas que são parte do repertório do show que já percorre o Brasil e Exterior há mais de um a no, como Conceição dos Coqueiros e Santana. Outras, ainda não apresentadas ao público, são fruto de encontros musicais inesperados da cantora durante o mesmo período.

Marisa Monte “O quê, que a gente não faz por amor?..."


Marisa de Azevedo Monte (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967) é uma cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira de música pop e samba. Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo três Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. Marisa é considerada pela revista Rolling Stone Brasil como a maior cantora do Brasil[1]. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira
Nasceu no Rio de Janeiro, filha do engenheiro Carlos Saboia Monte e de Sylvia Marques de Azevedo Monte. Através do pai, descende da família Saboia, uma das famílias italianas mais antigas radicadas no Brasil[3].
Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews. Iniciou o estudo de canto lírico aos catorze anos.
1987—1990: Início e primeiro álbum
Aos dezenove, mudou-se para Roma, na Itália, onde durante dez meses estudou belcanto. Após esse período, passou a fazer apresentações em bares e casas noturnas cantando música brasileira, acompanhada de amigos. Um desses espetáculos foi assistido pelo produtor musical Nelson Motta, que se tornou diretor do primeiro show no Rio de Janeiro após o retorno de Marisa, em 1987. O show Veludo Azul teve temporadas no Rio e em São Paulo e despertou o interesse das gravadoras.
Marisa Monte já fazia muito sucesso de público e crítica antes de ter o primeiro disco. Na época, Marisa foi convidada pela TV Manchete a gravar seu primeiro especial, que foi lançando em dois formatos, LP e VHS, com o nome MM. A este disco com repertório eclético pertence o primeiro grande sucesso de Marisa, Bem que Se Quis (versão de Nelson Motta para a E Po' Che Fa do compositor italiano Pino Daniele), que foi executado exaustivamente nas emissoras de rádio emissoras de rádio brasileiras e fez parte da trilha sonora da novela da Rede Globo O Salvador da Pátria, de Lauro César Muniz (1989). Este álbum vendeu 500 mil cópias, um sucesso para uma artista estreante no Brasil. O disco está na na lista dos 100 melhores discos da música brasileira feita pela revista Rolling Stone Brasil na posição #62.

1991—1996: Desenvolvimento artístico Em 1991, Marisa Monte lançou o segundo álbum, intitulado Mais, através da EMI. As críticas positivas, afirmando que a cantora tinha amadurecido do álbum anterior, introduziu-a no mercado internacional, sendo seu primeiro disco autoral. Este disco vendeu ainda mais que o anterior e produziu a faixa "Beija Eu", classificada como uma das melhores músicas de pop brasileiras, em pesquisa realizada pelo jornalista Zeca Camargo através do Portal G1[4] figurando a vigésima sexta posição. Em 1994, lançou o terceiro álbum, Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão. Produzido por Arto Lindsay, mesmo produtor do anterior, foi muito bem recebido por crítica e público, sendo considerado pelo site All Music Guide o melhor da carreira da cantora. Entre as canções lançadas está o single "Segue o Seco", que ganhou cinco MTV Video Music Brasil 1995, nas categorias Melhor videoclipe do ano, Melhor videoclipe de MPB, Melhor direção de videoclipe, Melhor fotografia de videoclipe e Melhor edição de videoclipe. As vendas de Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão chegaram a marca de 1,050 milhão de cópias[5]. Este disco está na na lista dos 100 melhores discos da música brasileira na posição #87.
Em 1996, Marisa lança Barulhinho Bom, seu primeiro álbum duplo. O trabalho traz regravações dos antigos sucessos entre canções inéditas e consagradas. Barulhinho Bom também provocou grande polêmica pela capa, um desenho do artista pornô-naif Carlos Zéfiro, censurada nos EUA. Este CD marcou uma aproximação maior de Marisa com diversas escolas e gerações do samba carioca. No mesmo ano, ela abre sua editora a Monte Songs Edições Musicais Ltda..


1998: Conquista de independência musical
Em 1998, conquista sua independência musical ao comprar todas as fitas matrizes de sua músicas desde seu álbum estreia até Barulhinho Bom e abrir seu próprio selo, a Phonomotor Records, com distribuição da gravadora EMI.[6] Apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul. Como produtora, atua também em Omelete Man (1998), segundo disco de Carlinhos Brown e colabora com a cantora cabo-verdeana Cesária Évora em seu disco Café Atlantico, produzindo a faixa É Doce Morrer no Mar, na qual também participa fazendo um belo dueto.
2000—2001: Carreira musical consolidada
Em 2000 Marisa lança o disco Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, trabalho centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. Com ele, Marisa ganha um Disco de Diamante, concedido pela venda superior a 1 milhão de cópias no Brasil. Este álbum foi puxado pelo hit "Amor I Love You", música mais tocada de 2000 que rendeu um MTV Video Music Brasil 2000 na categoria Melhor videoclipe de MPB. Teve cinco indicações: Melhor Website de Artista, Videoclipe do Ano, Melhor Fotografia em Videoclipe, Melhor Direção de Arte em Videoclipe e Melhor Direção em Videoclipe. No mesmo ano, Marisa inicia sua quarta tour mundial Memórias, Crônicas e Declarações de Amor Tour; a turnê teve 150 shows e durou mais de um ano.
O álbum ganhou vários prêmios, o mais importante deles um Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro. Além disso, a faixa "Amor I Love You" foi indicada como Melhor Canção Brasileira. O clipe "O Que me Importa" ganhou ainda o MTV Video Music Brasil 2001, na categoria Melhor videoclipe de MPB. O álbum ganhou ainda dois Prêmio Multishow de Música Brasileira.
Em 2001, Marisa lança o DVD gravado no Rio de Janeiro no formato de película, com um orçamento de 1,5 milhão de reais[7]. Para divulgar o DVD, a sua gravadora lança um EP com duas faixas, incluindo "A Sua", uma das mais tocadas de 2001, que ajudou o DVD a se tornar um sucesso de vendas. Após vender mais de 100 mil cópias, o DVD obteve o certificado de diamante.
2002—2003: Tribalistas
m Novembro de 2002 a cantora lançou seu sexto álbum, em parceira com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, trio que adotou o nome de Tribalistas. O álbum foi gravado entre 8 e 24 de abril daquele ano na casa da Marisa no Rio de Janeiro. A venda do CD alcançou a marca de 1,5 milhão de cópias no Brasil e mais de 1 milhão no resto do mundo. O DVD também foi um grande sucesso. Nele, o trio registrou a gravação do disco. Todas as canções lançadas atingiram o sucesso rapidamente, principalmente "Já Sei Namorar" - hit de 2002, "Velha Infância" - hit de 2003, e "É Você".
O curioso é que o trio apenas três vezes: no Grammy Latino, no DVD Ao Vivo no Estúdio, e em uma ocasião no Sarau do Brown, o único show que foi aberto ao público. Além disso, eles só concederam uma entrevista, no site oficial do grupo. Em 2003, o trio ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro. Além disso, o disco recebeu outras três indicações, nas categorias Gravação do Ano e Melhor Canção Brasileira para "Já Sei Namorar" e Álbum do Ano.

2006—2009: Retorno depois de seis anos Três anos e meio após o lançamento de Tribalistas e seis anos após seu último disco solo, Marisa voltou ao cenário musical no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos: Infinito Particular e Universo ao Meu Redor, o primeiro dedicados a canções inéditas do Pop e o segundo com um repertório de Samba. Cada disco vendeu 300 mil cópias, o que fez Marisa ultrapassar a marca de 9 milhões de discos vendidos no Brasil. Isso fez a artista entrar para lista de recordistas de vendas no Brasil.

No mesmo ano, Universo ao Meu Redor ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba ou Pagode. Além disso, Marisa recebeu duas outras indicações para o Grammy Latino: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro para "Infinito Particular" e Melhor Canção Brasileira para "O Bonde do Dom".

Ainda em 2006, a artista inicia sua quinta turnê mundial, Universo Particular, que durou quase dois anos, e gerou o documentário Infinito ao Meu Redor. O DVD registra os dois anos de trabalho de Marisa, desde o lançamento dos discos até o fim da turnê, mostrando os bastidores com viagens, ensaios, relação dos fãs com seu trabalho e alguns registros dos shows, que também foram lançados em um CD bônus no mesmo estojo do DVD. É nestes discos que foi lançada a música "Não é Proibido".

O ano de 2008 marcou a estréia de Marisa como produtora de cinema. É que neste ano é lançado o filme "O Mistério do Samba", que retrata a história e o cotidiano dos integrantes da Velha Guarda da Portela e o trabalho de pesquisa de Marisa no resgate de composições quase esquecidas e que existiam apenas na tradição oral, já que os antigos bambas não tinham o costume de registrá-las. Esse filme fez parte da seleção oficial do Festival de Cannes. "O Mistério do Samba", lançado nas salas de cinema em 2008, foi lançado também em DVD em 2009. Além disso, a faixa "Não É Proibido" recebeu uma indicação ao Grammy Latino em 2009, na categoria Melhor Canção Brasileira.
2011—presente: O Que Você Quer Saber de Verdade
Cinco anos após seus dois últimos discos solo. Em 14 de Setembro, foi lançando o primeiro single do álbum (O Que Você Quer Saber De Verdade), "Ainda Bem", que recebeu críticas geralmente positivas. O disco debutou na 2ª posição na CD - TOP 20 Semanal ABPD. Marisa voltou ao cenário musical tendo o lançamento seu álbum O Que Você Quer Saber de Verdade no dia 31/09/2011. O álbum já entrou no ranking de CDs mais vendidos no Brasil, estando em 2º lugar, ficando atrás somente para o Mylo Xyloto da banda Coldplay.


Sucessos nacionais e trilhas sonoras
Entre as gravações mais representativas da carreira de Marisa Monte, seu maiores sucessos são: "Bem Que Se Quis", "Beija Eu", "Segue O Seco", "Amor I Love You", "A Sua", "Já Sei Namorar", "Velha Infância", "Não é Proibido". Muitas de suas músicas foram inclusas em trilhas sonoras de novelas, sendo no total 24 músicas.

Seu Jorge “Burguesinha, burguesinha,burguesinha...”


Seu Jorge.Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila. Começou a trabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy. Serviu ao Exército Brasileiro em 1989-1990, no Rio de Janeiro, no Depósito Central de Armamento - DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola (Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.


Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.
Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.Seu Jorge é sobrinho de Jovelina Pérola Negra e primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka

Zeca Baleiro “Eu tava triste tristinho!..”


José Ribamar Coelho Santos, (Arari, Maranhão, 11 de abril de 1966), mais conhecido como Zeca Baleiro, é um cantor, compositor e músico brasileiro de MPB. Transferiu-se para São Paulo onde lançou sua carreira.
Zeca Baleiro canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Elba Ramalho, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi, Rita Ribeiro, Renato Braz.


Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Foi morar em São Paulo, onde dividia um apartamento com seu parceiro musical Chico César. Apesar de sua carreira musical já existir 12 anos antes de gravar seu primeiro disco em 1997, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção "A Flor da Pele", que lhe valeu projeção nacional. Nos anos seguintes gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições como: Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho,Genival Lacerda e Zé Ramalho. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode, baião com elementos do rock, pop e música eletrônica com um modo muito particular de tocar violão
Outros grandes artistas de grande renome completam o seleto time de interpretes da MPB,como Caetano , Gil , Maria Bethânea , Gal Costa,Chico buarque, Milton Nascimento Djavan e etc, que despensam apresentações.